Olá! Sejam bem vindos mais uma vez ao nosso encontro no Blog “Carroceiros” de Plantão para
falarmos sobre Carrocerias Automotivas e assuntos correlatos.
Primeiro gostaria de agradecer á todos as mensagens que recebi ao
longo da semana passada, algumas desejando um bom retorno, outras reclamando
pelo extenso período que ficamos afastados e claro algumas já contendo perguntas
que responderemos ao longo da semana ou se for o caso, transformaremos em posts.
Anos atrás, no post Zona de
Deformação, procuramos explicar como o Engenheiro Projetista de Carrocerias
consegue gerenciar as forças geradas quando num impacto, para que estas sejam
absorvidas no interior da seção frontal do veículo, sem que essas sejam
diretamente transmitidas aos ocupantes, evitando assim a intrusão ou deformação
do habitáculo da carroceria.
Recentemente uma discussão se aflorou nos Estados Unidos onde
alguns órgãos governamentais afirmavam que os veículos fabricados pelas
Montadoras daquele país seriam mais seguros por conta de uma proposta de
regulamentação para economia de combustível e padrões de emissão de gases de
efeito estufa para veículos leves que forçariam os carros á serem
mais leves.
Não demorou muito e uma enxurrada de opiniões contrarias caiu; os
principais especialistas em segurança automobilística afirmam que o tamanho (e
não o peso!!!), é o fator de segurança mais influente, já que veículos maiores
proporcionam aos ocupantes mais espaço em um acidente e as Zonas de deformação
podem ser melhor dimensionadas.
Os céticos rebatem dizendo que a utilização de materiais mais
leves, mas altamente absorventes conjugados com um design inteligente, produziu
exemplos de sucesso como a pick up F-150
da Ford e o Chevrolet Malibu, classificado com 5 estrelas, sem contar que há outros inúmeros exemplos de veículos
reprojetados rodando nas estradas
americanas hoje, mantendo ou aumentando suas classificações de segurança.
Mas isso não é bem verdade quando se compara o modelo
atualizado/melhorado com o anterior nota-se que que não é apenas a redução de
peso que conta, muitas montadoras além do upgrade de matéria prima, implementaram
novos airbags de acionamento mais rápido, incluíram air bags laterais; sistemas
de frenagem automático, sistemas anti crash, etc., o fator tamanho é sim importante.
Várias propostas tais como a utilização de materiais leves e de
alta resistência no lugar dos materiais convencionais, têm o potencial para
reduzir o peso, melhorar performance do veículo e reduzir a emissão de gases, sem alterar as
características do veículo e mantendo ou possivelmente melhorando a força
estrutural do veículo, mas as montadoras por ora não estão 100% focadas nos
veículos ditos pequenos.
Estima-se que em mais de 95% dos caminhões leves fabricados nos EUA
podem ter o peso reduzidos com segurança e consequente conseguir expressiva melhora
no consumo de combustível e emissão de gases.
Tenham todos uma ótima semana, aproveitem bem o seu tempo ao lado
daqueles que lhe querem bem.
Um abraço!
Alguma sugestão ou crítica?
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