Olá muito boa noite ou bom dia! Já é madrugada!
Mais uma vez nos encontramos aqui no Blog “Carroceiros” de Plantão para falarmos sobre Carrocerias Automotivas.
Antes minhas boas vindas aos colegas Ricardo e Eduardo que me escreveram esta semana, elogiando o meu trabalho aqui no Blog, como eu já havia dito a minha motivação são os leitores, tenham certeza que estou sempre procurando inovar para trazer sempre mais informações relevantes aos amantes dos carros.
Minhas boas vindas também aos leitores do Canadá, Estados Unidos,México, Guatemala, Chile, Venezuela,Espanha, Alemanha, China, Rússia, Japão, Continente Africano e Oceania que agora podem ter acesso aos Posts do O Especialista por meio das versões em Inglês e Espanhol do Blog.
Hoje falaremos sobre Corrosão.
A corrosão é o pior pesadelo de quem possui um automóvel, pois quando se descobre um ponto de corrosão na carroceria é um aviso de que nada está bem.
Se for um carro de vários anos de uso, significa que a sua vida útil pode estar chegando no fim e se é um carro relativamente novo, significa que algo não foi feito correto na fabrica.
A ISO 8044 define Corrosão da seguinte forma: “Corrosão é a reação de um material metálico com o seu meio ambiente, uma mudança mensurável nos materiais que pode causar uma deterioração da função de um componente metálico ou de um sistema inteiro. Na maioria dos casos, a natureza da reação é eletroquímica, mas em alguns casos eles podem ser químicos ou de natureza metal-físico”.
Para proteger o aço, utilizado na fabricação de carrocerias, dos agentes corrosivos, normalmente ele é recoberto por diferentes camadas protetoras. A primeira é constituída de zinco, aplicada a quente (galvanização) sobre as duas faces das chapas.
A segunda proteção é a cataforese ( mais comumente conhecido como KTL ,do alemão: kathodische Tauchlackierung )
No Banho de KTL, a carroceria inteira é mergulhada em um tanque de tinta e o material adere às chapas de aço graças à ação de um campo eletromagnético (eletrodeposição).
As emendas de chapas, nas regiões ligadas por solda e nas bordas resultantes do processo de corte das chapas - onde a eletrodeposição da tinta fica comprometida - recebem ainda uma espessa camada de mastic (uma espécie de massa na forma de espaguete, só que mais grosso) para impedir a penetração de líquidos.
A extensão total dos cordões deste material sobre um veículo pode chegar a uns 145 metros. Nas partes de difícil acesso – as famosas “caixas”, constituídos pelas longarinas e cavidades formadas na junção das chapas - e nos locais em que a retenção de líquidos é particularmente prejudicial, é injetada ainda uma cera protetora.
Na linha de montagem, a cera protetora é pulverizada nestas áreas através de orifícios criados para este fim e selados por obturadores após a obturação da cera.
Completando o processo, para evitar que a água se acumule no interior das caixas, alguns obturadores contam com pequenos orifícios de drenagem. Além disso, como última medida de proteção, as áreas expostas à ferrugem (como o interior dos pára-lamas e a parte inferior do veículo) recebem uma camada suplementar de mastic, bem como protetores plásticos, que são eventualmente aplicados.
Adicionalmente para a proteção da parte inferior da carroceria onde durante a vida útil do carro muitas pedras irão bater, dependendo de onde se anda, é aplicado ainda uma massa de PVC para proteção. Algumas montadoras tem substituído a massa de PVC, por peças plásticas que tem a mesma função e ainda ajuda na melhoria do coeficiente aerodinâmico do carro pois elas tampam as cavidades existentes embaixo do carro.
E com isso terminamos a postagem de hoje. Espero mais uma vez que tenham achado assunto interessante.
Aproveitem bem o seu final de semana com sua família e com quem lhe faz bem.
E não se esqueçam de votar amanhã!
Um abraço!
Mais uma vez nos encontramos aqui no Blog “Carroceiros” de Plantão para falarmos sobre Carrocerias Automotivas.
Antes minhas boas vindas aos colegas Ricardo e Eduardo que me escreveram esta semana, elogiando o meu trabalho aqui no Blog, como eu já havia dito a minha motivação são os leitores, tenham certeza que estou sempre procurando inovar para trazer sempre mais informações relevantes aos amantes dos carros.
Minhas boas vindas também aos leitores do Canadá, Estados Unidos,México, Guatemala, Chile, Venezuela,Espanha, Alemanha, China, Rússia, Japão, Continente Africano e Oceania que agora podem ter acesso aos Posts do O Especialista por meio das versões em Inglês e Espanhol do Blog.
Hoje falaremos sobre Corrosão.
A corrosão é o pior pesadelo de quem possui um automóvel, pois quando se descobre um ponto de corrosão na carroceria é um aviso de que nada está bem.
Se for um carro de vários anos de uso, significa que a sua vida útil pode estar chegando no fim e se é um carro relativamente novo, significa que algo não foi feito correto na fabrica.
A ISO 8044 define Corrosão da seguinte forma: “Corrosão é a reação de um material metálico com o seu meio ambiente, uma mudança mensurável nos materiais que pode causar uma deterioração da função de um componente metálico ou de um sistema inteiro. Na maioria dos casos, a natureza da reação é eletroquímica, mas em alguns casos eles podem ser químicos ou de natureza metal-físico”.
Para proteger o aço, utilizado na fabricação de carrocerias, dos agentes corrosivos, normalmente ele é recoberto por diferentes camadas protetoras. A primeira é constituída de zinco, aplicada a quente (galvanização) sobre as duas faces das chapas.
A segunda proteção é a cataforese ( mais comumente conhecido como KTL ,do alemão: kathodische Tauchlackierung )
No Banho de KTL, a carroceria inteira é mergulhada em um tanque de tinta e o material adere às chapas de aço graças à ação de um campo eletromagnético (eletrodeposição).
As emendas de chapas, nas regiões ligadas por solda e nas bordas resultantes do processo de corte das chapas - onde a eletrodeposição da tinta fica comprometida - recebem ainda uma espessa camada de mastic (uma espécie de massa na forma de espaguete, só que mais grosso) para impedir a penetração de líquidos.
A extensão total dos cordões deste material sobre um veículo pode chegar a uns 145 metros. Nas partes de difícil acesso – as famosas “caixas”, constituídos pelas longarinas e cavidades formadas na junção das chapas - e nos locais em que a retenção de líquidos é particularmente prejudicial, é injetada ainda uma cera protetora.
Na linha de montagem, a cera protetora é pulverizada nestas áreas através de orifícios criados para este fim e selados por obturadores após a obturação da cera.
Completando o processo, para evitar que a água se acumule no interior das caixas, alguns obturadores contam com pequenos orifícios de drenagem. Além disso, como última medida de proteção, as áreas expostas à ferrugem (como o interior dos pára-lamas e a parte inferior do veículo) recebem uma camada suplementar de mastic, bem como protetores plásticos, que são eventualmente aplicados.
Adicionalmente para a proteção da parte inferior da carroceria onde durante a vida útil do carro muitas pedras irão bater, dependendo de onde se anda, é aplicado ainda uma massa de PVC para proteção. Algumas montadoras tem substituído a massa de PVC, por peças plásticas que tem a mesma função e ainda ajuda na melhoria do coeficiente aerodinâmico do carro pois elas tampam as cavidades existentes embaixo do carro.
E com isso terminamos a postagem de hoje. Espero mais uma vez que tenham achado assunto interessante.
Aproveitem bem o seu final de semana com sua família e com quem lhe faz bem.
E não se esqueçam de votar amanhã!
Um abraço!
O Especialista
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