A grandeza não é onde permanecemos, mas em qual direção estamos nos movendo. Devemos navegar algumas vezes com o vento e outras vezes contra ele, mas devemos navegar, e não ficar à deriva, e nem ancorados.

Oliver Wendall Holmes

20.1.11

Um velho conceito de carro verde

Olá muito boa noite.


Obrigado mais uma vez por visitarem o Blog “Carroceiros” de Plantão, para falarmos sobre Carrocerias Automotivas.

Meu ultimo Post, o primeiro de 2011 me rendeu alguns comentários enviados por e-mail. Frente ao número de comentários só posso agradecer pelo número de visitantes e comentários enviados, mas tenho dois pedidos:

Primeiro, por favor, deixem seus comentários no Blog, assim outras pessoas poderão concordar ou discordar da sua opinião e nós teremos uma discussão sadia.

Outro pedido: não me peçam para fazer comparações ou comentários sobre esse ou outro modelo produzido por montadora A ou B, isso seria antiético, já que eu trabalhei em algumas delas construindo alguns modelos que ainda hoje são produzidos.

Hoje falaremos sobre os veículos construídos com fibra de Cânhamo ou mais popularmente conhecido como Maconha.

O primeiro projeto que se tem notícia foi o projeto desenvolvido em 1930 por Henry Ford. Ele tinha uma carroceria de plástico reforçado com fibra natural feito a partir de fibras de cânhamo e era alimentada por metanol, que também foi produzido a partir do cânhamo industrial. O motor funcionou com óleo de cânhamo ou etanol.

Desde 1910 teria Henry Ford pesquisado fontes biológicas renováveis de matérias-primas para o processamento de combustíveis e plásticos, particularmente a cannabis que cultivava em sua fazenda experimental em Michigan.

O protótipo do carro de cânhamo foi apresentado em 1941 após 12 anos de pesquisa e desenvolvimento, como um "carro do futuro", com o slogan “O carro, que cresce a partir do campo”.

O carro pesava 900 kg cerca de 450 kg menos do que um carro confeccionado de metal na época.

Mas essa não foi uma experiência isolada, sete décadas mais tarde em 2008 a Lotus Engineering construiu um carro que também ficou na fase de protótipo, o Eco Elise.

No ano passado, a companhia canadense Motive Calgary também apresentou um veículo, cuja carroceria também teria fibras de cânhamo utilizado na sua construção.

Mas o que teria motivado esses engenheiros em tempos tão diferentes á utilizar o Cânhamo na construção de carrocerias?

O composto de fibra de cânhamo é tão forte como a fibra de vidro, mas é também mais leve e menos caro.

O material pode ser utilizado para substituir componentes de metal como por exemplo, painéis de portas, teto, laterais, etc., só não é utilizado para a construção de peças que tem função estrutural (colunas, longarinas, assoalhos).

A adoção do cânhamo reduz os custos de produção e a quantidade de energia de energia.

Diferente dos projetos de Ford e da Lotus, o Kestrel da Motive Calgary parece que terá um destino mais digno.

Esse veículo elétrico, que já é uma inovação para o setor automotivo canadense, será um compacto de 4 passageiros feito para rodar nas cidades.

Uma boa semana á todos e não deixem de curtir á vida ao lado daqueles que lhes fazem bem.

Aproveito e deixo aqui a minha mensagem para que você ajude as vítimas, das chuvas, sejam eles do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, somos todos Brasileiros!

Um abraço!

O Especialista

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